A batida no ambiente
Ao centro, caracterizadas com blusas folgadas e bermudões, tentaram retratar um pouco do que vivem nas celas. Os versos do rap foram compostos pelas próprias internas, com a ajuda de integrantes do MH2O. "Sou presidiária tenho muito pra ensinar/ o mundo do crime não tem nada pra me dar/ Só cadeia pra puxar". Aplausos fervorosos das companheiras. Em seguida, outro grupo apresenta a coreografia da dança de rua. As mulheres discutiam quem dançava melhor. Para Érica, era uma morena de rosa da ala C. Dalvonete defendia que a melhor dançarina era a loirinha de cabelo amarrado. Uma das mulheres da platéia se levanta e acompanha os passos. "Pode ser um pouco, só esse pedaço de tempo, mas ajuda a gente a esquecer o que tem aqui.
Qualquer ato se torna muito importante para elas, que têm que enfrentar a saudade, a privação da liberdade", disse a diretora do IPF. Patrícia Bitencourt, coordenadora do MH2O disse que aprendeu mais que ensinou. "A gente vê a vontade delas de fazer, de aprender. Percebemos que plantamos uma semente, esperamos colher os frutos".
Informou MH2O do Ceará
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