segunda-feira, 2 de junho de 2008

MH2O do Brasil Faz balanço das politicas públicas de juventude em Fortaleza em matéria para o jornal Diário do Nordeste

Jornal Diário do Nordeste



REPRESENTATIVIDADE (1/6/2008)


Jovens pedem mais atenção


Criação de espaços de acesso à cultura, como os Cuca´s, é elogiada, mas é preciso investir em emprego (Foto: Daniel Roman)


Eles ganharam espaço na gestão municipal, mas mesmo assim, os desafios são grandes e merecem mais atenção

Desemprego, marginalidade, drogas. Estes são apenas alguns dos vários problemas que acometem um segmento que figura grande parte da população de Fortaleza: os jovens.


Por sua representatividade, a juventude discute em assembléias específicas as suas prioridades no Orçamento Participativo e conquistou uma coordenadoria própria ligada ao gabinete da prefeita. Mesmo assim, os desafios da destinação do dinheiro público a este grupo ainda são grandes e, segundo eles, ainda merecem uma maior atenção da gestão municipal.


Da mesma forma pensa Johnson Sales, coordenador institucional do MH2O do Brasil (Movimento Hip Hop Organizado) e ´fellow´ da rede Ashoka — instituição que trabalha com empreendedorismo social entre jovens. ´Não existe uma política contra drogas. Há multidões de jovens nas periferias dependentes, e precisam de tratamento não só com desintoxicação, mas de uma proteção multifacetada, com geração de emprego, educação e saúde´, reclama Johnson Sales.


FALTA UM PLANO


´Há situações em que somos tratados como espectadores´Para Johnson Sales, coordenador institucional do movimento MH2O, apesar dos avanços, ainda falta um plano municipal de juventude, que trace as prioridades para a classe através de discussões entre jovens em cada uma das regionais.´É preciso um plano para curto, médio e longo prazo. Nós não temos como colaborar com a agenda municipal porque não temos um plano claro´, explica. Segundo ele, a prefeitura ainda precisa envolver mais a juventude.´Em algumas situações, ainda somos tratados como espectadores. Os jovens não podem ser só alvo, eles têm que ser protagonistas. É preciso discutir desenvolvimento sustentável na comunidade junto com a gente, e não existe isso´, argumenta Sales.Entretanto, ele destaca dois ´cases´ de sucesso da Prefeitura para o segmento: o Credjovem e o Credcultura, que são programas que incentivam o empreendedorismo jovem.´As empresas normais criadas por jovem têm mortalidade de 80% em um ano. Com o Credjovem, essa taxa é de 20%´, comemora.

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